quarta-feira, 2 de junho de 2010

Vivei transfigurados

Amados filhinhos, não vos esqueçais de mim. Peço-vos que sejais santos, mas viveis ainda presos aos mesmos vícios que tantas vezes me confessais, dos quais vos dizeis arrependidos. Por isso, não vos esqueçais de mim. Não vos condeno por cairdes, por serdes frágeis e sempre propensos a pecar. Se fordes condenados, sereis vós mesmos que vos condenareis, não Eu. Por isso, não vos esqueçais de mim. Estou sempre perto de vós, e em todas as vossas tribulações Sou Eu o consolo e refrigério de que necessitais.

Tantas vezes vos queixais dizendo que estou distante de vós. Dizei-me, quando foi que estive longe, quando foi que me esqueci de vós, filhinhos meus? Antes, não fostes vós que me esquecestes? Não fostes vós que colocastes vossas vontades acima da minha, enquanto pedíeis com ansia excessiva que Eu as realizasse todas? Não fui eu que me afastei de Vós, mas fostes vós que quisestes ser superiores a mim, e assim me esquecestes, esquecestes quem Sou, vós vos fizestes deuses de vós mesmos e de mim quisestes fazer vosso escravo.

Uma outra vez vos peço, filhinhos, não vos esqueçais de mim. Vivei transfigurados, vivei na minha companhia! Não é muito o que vos peço, apenas quero que sejais felizes, e vós o sereis se viverdes como Eu vos ensino, como eu vos mostrei com minha própria vida. Não é demasiado difícil o que vos peço, não é pesado o fardo que vos entrego, não é difícil o caminho que vos aponto. Apenas peço que fiqueis comigo, que vos contenteis com minha companhia, e nada mais. Quando isto sinceramente desejares, "o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ensinar-vos-á todas as coisas e vos recordará tudo o que vos tenho dito". (Jo 14, 26) Assim sereis transfigurados, e a imagem do pecado se apagará em vós e sereis, então, imagem e semelhança minha, filhos de Deus íntegros no meio de uma sociedade depravada e maliciosa, onde brilhareis como luzeiros no mundo, a ostentar a palavra da vida. (cf. Fl 2, 15-16a)

Um comentário:

  1. Deus nos perdoe por nosso orgulho, por quererermos ser mais que criaturas.

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