Desceste, rasgaste céu e
terra e a própria morte
que me esconde, não me
deixas perecer longe de ti
Chamas-me à vida, vens
buscar-me e reerguer-me,
e me fazes novamente andar
e ver, provas teu poder
Chamando à morte sono
e na minha morte choras
a tua e em tuas lágrimas
lavas todo o meu pecado
Vens a mim tão frágil
e eu tão débil em ti
venho apoiar-te e tu
te ergues e eu contigo
Sigo tua luz, teus passos
e guia-me teu chamado,
tua voz que ecoa sempre
nos túmulos de outrora
Persigo teu destino, subo
ao calvário, só vejo tua luz,
vou para fora, saio de mim
para os teus, vou para ti